O trabalho remoto, home office ou modelo híbrido realmente vieram para ficar. Mesmo com o fim do estado de crise sanitária, anunciado pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga no final de abril, o número de pessoas que deseja seguir trabalhando em casa é alto.
Uma pesquisa feita pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), mostrou que 73% dos entrevistados estão satisfeitos trabalhando em casa.
Ainda, 81% disseram observar um aumento na produtividade trabalhando dessa forma. Outra pesquisa mais recente feita pela Sodexo a nível global mostrou que 81% dos colaboradores preferem esse modelo de trabalho.
Todo esse movimento observado nos últimos dois anos teve impacto no mercado imobiliário. Os imóveis residenciais passaram a ter que desempenhar um papel duplo e oferecer mais.
Salas de estar foram transformadas em escritórios, quartos em espaços de estudo. E tudo isso influenciou as dinâmicas no convívio familiar, já que as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa. Como conciliar?
Em primeiro lugar, vamos entender melhor qual a diferença entre home office, trabalho remoto e trabalho híbrido.
Você sabe o que muda em cada modelo de trabalho?
O trabalho remoto foi o modelo adotado pelas empresas especialmente para as pessoas que apresentavam riscos maiores de contrair a Covid-19. No trabalho remoto, tudo é feito à distância, fora do ambiente corporativo.
Esse modelo de trabalho pode ser desempenhado em um café, coworking ou até mesmo em uma cidade diferente. A decisão fica por conta do colaborador.
Já no home office, o trabalho é realizado em casa (o que também não deixa de ser uma decisão do colaborador).
No caso do modelo híbrido, que já vem sendo adotado por muitas empresas, o colaborador cumpre o expediente em parte de forma remota e em parte de forma presencial, dentro da empresa. A frequência vai depender do que foi combinado com o empregador.
Trata-se de um modelo de transição que foi sendo adotado na medida em que a pandemia foi controlada. Muitos colaboradores acreditam que esse modelo seja o ideal, já que você encontra os colegas somente para discutir o que é essencial, otimizando o tempo e aumentando a produtividade.
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Como surgiu o home office?
Apesar de ganhar popularidade só agora, o home office não é novidade no mundo corporativo. Começou a ser implantado nos Estados Unidos, ainda nos anos 2000, com o crescimento da internet de alta velocidade.
Ainda em 2018, antes da pandemia, um estudo feito por uma consultoria de recursos humanos em 33 países mostrou que 70% dos entrevistados no Brasil gostariam de trabalhar de forma remota. Um dado que já mostrava a preferência do brasileiro pelo trabalho remoto.
Porém, como essa tendência foi massiva nesses dois anos de pandemia, ela também acabou redesenhando o mercado de aluguéis residenciais.
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Quais os tipos de imóveis mais procurados no pós-pandemia?
Mais do que ter um espaço específico para o trabalho remoto ou home office, é necessário ter espaços para lazer e convivência, já que as pessoas aprenderam a passar mais tempo em casa.
Assim como o trabalho remoto, essa é uma tendência que a pandemia trouxe e que não deve ir embora tão cedo.
Casas com quintal ou jardim, apartamentos em condomínios que tenham uma boa área comum são características cada vez mais valorizadas.
A cozinha como espaço de reunião e encontro da família passaram a pedir mais espaço. Ambientes de convivência como varandas, por exemplo, são um grande diferencial atualmente nos imóveis.
Além disso, a busca por lares fora dos grandes centros urbanos e até mesmo no litoral ou em áreas rurais, aumentou. Um levantamento feito em fevereiro deste ano pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SP mostrou que houve uma alta de 57% nas vendas de imóveis no litoral paulista.
Ainda, uma pesquisa do DataZap+ mostrou que 46% dos entrevistados que estão procurando imóveis estão dando preferência para espaços com salão de festas, churrasqueira, piscina e academia.
Dessa forma, mais do que espaços adaptados à rotina de trabalho, os imóveis de 2022 devem oferecer mais qualidade de vida para quem tem ficado mais tempo em casa.
Esperamos que o conteúdo tenha sido útil para você entender melhor quais as principais mudanças que o trabalho remoto trouxe para o mercado de locação residencial.
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